O Núcleo de Comunicação do Centro Tecnológico está desenvolvendo uma série de entrevistas com os Chefes dos Departamentos de Ensino do CTC. A cada semana será publicado um perfil, e para iniciar a série, a professora Myriam Eugênia Barbejat, chefe do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, fala dos desafios da chefia.
Desde 27 de abril deste ano, a professora Myriam Eugênia Barbejat é a chefe do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da UFSC. Não trabalha sozinha, enfatiza a importância de seu colega, o professor Sérgio Fernando Mayerle, como sub-chefe do departamento e de todos os colegas de docência e funcionários administrativos que a auxiliam na sua tarefa.
Myriam é carioca, formada em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (UFF), onde foi professora e coordenadora de curso. Fez mestrado na PUC-Rio na área de Termociências. Em 2000 teve seu primeiro contato com a UFSC ao fazer um curso de Especialização em Empreendedorismo à distância. Em 2001 iniciou o Doutorado em Engenharia de Produção, também na UFSC, agora em outra área de atuação: Relacionamento entre sócios em empresas de base tecnológica. Myriam acreditava que tudo o que já havia sido feito era extremamente técnico e que o aluno, para ser um bom profissional, precisava de outras competências. Hoje, sua área de atuação está focada nas disciplinas de Ética e exercício profissional, Gerenciamento de Projetos e Planejamento Industrial: “para se ter produtividade, para um projeto dar certo, não basta fazer a planilha, é preciso gerenciar os recursos, principalmente os humanos”.
A professora assumiu a chefia do Departamento por convite de colegas e obteve a aprovação de 28 dos 29 votantes. Aceitou o desafio “pelo desejo de aprender, passar pela experiência de conflitos, lidar com as demandas de cada um, ter que trabalhar isso para receber a resposta mais eficaz e produtiva possível, crescer como pessoa, como profissional, e também entender mais o funcionamento da Universidade. Estando nessa função, eu participo de conselhos que, como professora, eu não participaria, tenho então, a oportunidade de ver mais coisas, conhecer mais setores, o funcionamento como um todo”. Ficou insegura no início, mas sempre buscou ajuda e foi bem apoiada. Sente-se feliz por acreditar que está cumprindo com o que prometeu e pelos colegas estarem cumprindo também ao darem este apoio.
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